quinta-feira, 5 de maio de 2011

O tamanho de algumas pessoas...

"Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima!" Arthur Schopenhauer

É impressionante o efeito produzido em nossa cabeça quando nos deparamos com esse tipo de frase, compostas com profunda essência: momentos de nossas vidas, pessoas e fatos passam rapidamente. Ela estimula a pensarmos sobre muitos temas.

A partir de uma reflexão não muito profunda, é possível concluir que ninguém, realmente, é digno de inveja. Um dos motivos disso é o fato de nos esquecermos de que querer "ter" algo que uma pessoa tem ou "ser" como determinado indivíduo implica, necessariamente, o conjunto de elementos que compõem tal pessoa, sejam positivos ou negativos. Por exemplo, querer ser um determinado empresário de grande sucesso talvez signifique ser corrupto, desonesto, assassino...; querer ter o sucesso que determinada pessoa possui talvez signifique passar por cima de nossas bases morais e viver sob pressão e chantagens o resto da vida...

O que impressiona é que a segunda parte da  frase do filósofo aplica-se a muitos exemplos: quanto não conhecem uma família aparentemente sólida, mas que o marido trai sua esposa?; ou que o marido é um bêbado que violenta sua família?; ou que a esposa rouba dinheiro do marido ou possui filho de outro pai, fazendo o seu marido acreditar que é seu?; ou que os filhos cometem crimes ou se drogam? Na vida, vemos muitas pessoas que aparentemente mereceriam inveja, que na verdade merecem lástima, pena, condoimento...

Se as pessoas partissem desse pensamento de Schopenhauer, menos "rasteiras" talvez seriam dadas, menos "trapaças" aconteceriam pois, em vez de buscar o fracasso alheio, as pessoas passariam a direcionar suas forças para a construção de seus sonhos. Fariam isso sem manchá-los com armadilhas, trapaças, corrupção, as conhecidas "politicagens", ... e, poderiam ser, quem sabe, motivos de admiração e respeito

2 comentários:

  1. A história de a grama do vizinho é mais verde que a minha faz com que nao percebamos o quão verde é a nossa...

    beijos!

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  2. Realmente... Parece que a grama alheia parece mais verde porque costumamos vê-la à distância, o que nos impede de percebermos os detalhes mais essenciais.

    Bjão minha flor!

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